Segundo alguns historiadores , o Dia da Mãe está ligado às mais antigas
festividades que decorriam na Grécia Antiga, aquando da Festa da Primavera, na
qual se honrava a Mãe dos Deuses – Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses.
Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a
Mãe dos Deuses romanos, e as cerimónias em sua homenagem começaram por volta de
250 anos antes do nascimento de Cristo.
Durante o século XVII, a Inglaterra
celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado
“Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste
período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia
com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram
encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.
À medida que o Cristianismo se espalhou
pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes
dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se
confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a
homenagear tanto as suas mães como a Igreja.
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Em 1904, quando a sua mãe morreu, decidiu
homenagear a sua mãe chamando a atenção na igreja de Grafton para um dia
especialmente dedicado a todas as mães.
Três anos depois, a 10 de Maio de 1907,
foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente
família e amigos. Nessa ocasião, a senhora Jarvis enviou para a igreja 500
cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes
da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de
Grafton – encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já
desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de
pureza, força e resistência das mães.
Face à aceitação geral, a sra. Jarvis e
os seus apoiantes começaram a escrever a pessoas influentes, como ministros,
homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a
nível nacional, o que daria às mães o justo estatuto de suporte da família e da
nação.
A campanha foi de tal forma bem sucedida
que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados. Em 1914, o
Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo
de Maio como o Dia da Mãe.
Em Portugal este dia já foi comemorado a 8 de Dezembro (Dia da Nossa
Senhora da Conceição – Padroeira de Portugal).
Atualmente é celebrado no primeiro domingo de Maio, em homenagem a Maria, mãe de Cristo.
Apesar de ter passado quase um século, o
amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado
hoje e, à nossa maneira, podemos fazer deste um dia muito especial e é o que fazem praticamente todos os
países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para
homenagear aquela que nos põe no mundo.
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